segunda-feira, 30 de março de 2009

eu não acredito q possa surgir paixão entre duas pessoas depois de algum tempo de convívio; a paixão é avassaladora, e só é possível no primeiro olhar; é assim, só sei me apaixonar à primeira vista, e a primeira vista sempre me diexa cego, pois tudo o q eu vejo é a minha paixão e nada mais; não há paixão q resista ao tempo; a paixão passa, o desejo passa, e o convívio torna tudo normal, tedioso; à primeira vista, uma paixão, como dita, avassaladora, causa estrago, e é assim q eu gosto, estrago; os prédios q uma paixão desmorona, o caos deixado na cabeça de alguém, as noites de insônia, os pratos de comida não comida, a tragédia, o ver o mundo em apenas uma pessoa e idealizá-la antes de adormecer; é assim q a paixão nos deixa, ela nos enlouquece, e nos enlouquece de primeira, não de segunda, nem de terceira; if you believe in love at first sight, you never stop looking.

sábado, 28 de março de 2009

Conflitos de gerações.

Conflito de geração, quem nunca sofreu com isso em uma conversa com os pais; se vc disser q, Não, comigo essas cosias nunca acotneceram, mentira; muita mentira sua; seu pai não compreende seus amigos virtuais, e certamente não cabe na cabeça da sua mãe como vc consegue se comunicar com seus amigos via sms, na época deles era necessário olhar olhos nos olhos para se estabelecer um diálogo, hoje em dia, olhos nos olhos é para quem tem tempo, e eu não disponho disso; o conflito de hoje foi o ápice de todos os conflitos que ja tive com meu pai, e olhe, foi silencioso; estávamos na casa da minha avó paterna, e ela aluga uma casa para alguns policiais, resolvemos entrar na casa deles, ja q estava aberta, e q não havia ninguém lá naquele momento; ao entrar no quarto de um dos rapazes, havia em cima da estante três pacotes de camisinha, na hora eu e minha irmã nos olhamos e entendemos q não deveríamos nospronunciar sobre aquilo, porém para o meu pai isso não bastou, ele olhou, olhou, observou bem, e lençou a pergunta, O q é isso; aí as coisas se encaixaram na minha cabeça; se meu pai não sabe o q é uma camisinha, ele não deve saber manuseá-la, como ele saberá manusear um filho como eu?

quinta-feira, 26 de março de 2009

todos dizem q o homem é um animal, para Aristóteles o homem é o lobo do homem, mas não, o homem é um rato,e não um rato qualquer; um rato de esgoto; daquelas ratazanas, bem porcas, bem animais, selvagens, daquelas roedoras, com dentes amarelos, podres, que vivem sujas no esgosto, rastejando suas barrigas fartas de verme na água coliformical, podre, fédida; é isso o que somos, somos ratos; assim como ratos somos movidos a sexo e comida, e é para isso que vivemos, prazer no sexo, prazer na comida; é isso, somos ratos, ninfomaníacos, gulosos, loucos por sexo, loucos pelo prazer, pelo orgasmo, pelo gozo, por sêmen, é isso o q somos; somos sujos; não somos caçadores como Aristóteles diz, somos caça e somos caçados; um macho caça uma fêmea, que caça um macho, que caça outro macho, que caça uma fêmea que caça outra fêmea; é isso o q somos, testículos e estômago.
na verdade todas as minhas doenças são psicossomáticas, todas; não basta apenas sofrer, preciso me martirizar, imponho penas a mim mesmo; meu estômago ja não funciona bem há meses, e a gastrite não corrói só ao meu estômago, corrói a mim tbm; esta semana foi o ápice da psicossomatize, não pude falar muitas cosias para algumas pessoas, e tudo isso intalado na minha garganta fez com que as minhas amídalas inchassem, e aqui estou eu, com dor de besetacil, com dor de soro na veia; o que mais me falta acontecer, até onde eu psicossomatirarei as minhas doenças, até onde...
eu sou o cúmulo do perfeccionismo, tomeu uma bela besetacil ontem, e ao sair da sala, sorri; não posso ser visto de cara feia por aí... não posso.

terça-feira, 24 de março de 2009

queria saber se vc ainda pensa em mim, ou se ainda se lembra da minha existência; tudo foi um grande erro, foi um grande erro o modo como eu me comportei em relação a você, não te deixando vir para a minha cidade, com medo de q vc perdesse a paixão q tinha por mim, e me trocasse pela minha cidade; minha cidade é realmente apaixonante; posso ser infantil a este ponto, mas este foi o fator crucial da nossa relação, eu tinha era medo q vc se decepcionasse cmg, eu precisava era ter a segurança, e eu encontrava segurança com vc longe; eu nunca quis te decepcionar, vc foi a pessoa mais improtante q pasosu pela minha vida; mas hoje em dia, nem de cacos não é feita a nossa vida; vc nem sabe quem eu sou, e somos estranhos vivendo em um mesmo mundo; se eu te encontrasse na rua, certamente passaria reto, pois não mais te reconheceria, e eu nem sei se a minha imagem ainda está gravada na sua cabeça; não sei se seus olhos azuis ainda se lembram dos meus castanhos, mas eu espero que sim; eu nunca mais vi nenhuma foto sua, na esperança de te esquecer, mas isso não ajudou muito, ainda sofro por vc, sofro calado, mas sofro; ninguém, nem mesmo a minha psicóloga sabe o q eu ainda sinto por você, é, quem diria, eu, o cordeiro q se apaixonou pelo leão agora sente falta do perigo, sente falta do perigo de ser envolvido por garras e dentes, sente falta.
é inacreditável, mas eu ainda gosto de vc, e como isso pode ser possível depois de todo esse tempo, depois de todo este sofrimento; é um absurdo; o amor é um absurdo; ama-se pelo simples fato de depender de outro alguém, ou ama-se pelo fato de não se sentir completo, e bucar este parafuso faltante em outra caixa de ferramentas; eu não sei porquê te amo, ou porquê eu tenho essa necessidade de vc; na verdade eu acho que eu necessito de necessitar de alguém, eu não sei mais o q eu quero; eu não quero me apaixonar por você de novo, mas vejo q isso irá acontecer, e eu preciso ser forte, eu preciso ser forte e te vencer; ou vencer a mim mesmo?

segunda-feira, 23 de março de 2009

Lá fora as nuvens estão escuras e pesadas, e eu bem sei o q acontecerá; eu sou uma bomba esperando para explodir, enquanto o céu espera para cair.

sábado, 21 de março de 2009

eu sou um rei, e onde ja se viu alguém rejeitar um rei; onde ja se viu alguém não se curvar na frente de um rei; é incrível, mas por onde eu passo as pessoas me amam, e basta me conhecerem por 3h e pronto, lá estão elas curvadas à minha frente; eu sou um rei, eu sou um rei, e detesto ser rejeitado, eu não fui acostumado com este tipo de comportamento, este tipo de gente que não se curva diante de mim, eu sou um rei.
eu gosto mesmo é do pré-caos, de estar na rua e observar a tempestade chegando; gosto dos prédios espelhados mostrando o céu escuro, gosto da adrenalina que cai junto das primeiras gostas de chuva, é do que eu gosto; eu gosto é de pensar em correr toda a vez em que eu prevejo que algo de ruim irá acontecer, mas na maioria das vezes eu estou sentado, assistindo calado à transformação da calma à tragédia, é disso o que eu gosto; da confusão.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Atlantic

depois daquela semana eu nunca mais me deitei à sua cama, nunca mais, nunca mais me senti acolhido; foram tantas as verdades ditas, tantas palavras vomitadas na minha cara, foram tantas vergonhas explícitas, e tanta decepção da minha parte; a culpa ainda levo comigo, e deitar onde dormes, para mim, é deitar na toca do leão; é estender-me no alto de um prédio, sentir o vento do perigo tocar os meus cabelos; a minha cama me conforta, mas não quero ser velho e dormir nela sozinho; estou envelhecendo, e não quero mais medos, preciso da coragem para enfrentá-los; mas, enfrentar, que força tenho eu para enfrentar algo, sensível como um copo de cristal, não posso tocar mais profundamente em nada que logo me quebro; eu preciso de um lugar onde eu possa fazer a minha cama; onde eu possa descançar a minha cabeça, pois agora os dias começarão.

terça-feira, 17 de março de 2009

Allemade

porque quando eu vejo uma foto sua eu fico quente, mas eu devo não acreditar nesta sensação, negar até o último fio de calor, não posso; é mentir para si mesmo, e eu o faço, eu minto; e minto para mim, sou uma mentira em mim; desacreditando no amor eu sigo, e meu caminho é assim, mas não é este o caminho que o vento sopra, entretanto lá estarei eu; quente, mas tentando esfriar, pondo gelo em meu peito e enfurecendo a mim mesmo, apagando de mim qualquer migalha sentimental. não posso; nãoquero; não devo.

A verdade.

meu nome é mateus bacchini, não acredito mais no amor, mas ainda acredito q um cavalo branco, um dia, estará à minha porta.

segunda-feira, 16 de março de 2009

O vômito.

E ontem o dia estava perfeito, até a hora do almoço, hora esta em que a minha panela de presão não agüentou. ao aumentar a pressão na conversa dominical com os pais não agüentei e acabei reassumindo todas as minhas verdades. vômito. assim eu defino isso. foi nuum vômito, foi numa vez só. foi um desabafo, foi o elefante saindo das minhas costas, foi a cruz q eu me preguei sendo atirada comigo, foi o trânsito da minha cidade, foi o boom de informações. foi tudo em apenas um segundo. em um piscar d eolhos eu estava sentado ao lado de minha mãe, e no outro eu estava batendo na mesa, gritando, e os olhos paternos que antes zelavam por mim, agora estavam arregalados, com medo da verdade do quem eu sou. sou eu, não tenho culpa. nasci assim, e se isso soar como coformismo, acredite, não é. eu tentei, eu tentei mudar de todas as formas, mas nunca consegui de fasto mudar. forcei mudançar, não sou uma pedra, posso ser lapidado, e me lapidei, ou ao menos eu tentei. eu me lapidei à sociedade, me lapidei para ser aceito, e se não não sou, não sou. eu apenas existo, e existo da minha forma. o elefante ainda está às minhas costas me empurrando para o chão, mas serei forte, e levarei-o comigo.