segunda-feira, 16 de março de 2009

O vômito.

E ontem o dia estava perfeito, até a hora do almoço, hora esta em que a minha panela de presão não agüentou. ao aumentar a pressão na conversa dominical com os pais não agüentei e acabei reassumindo todas as minhas verdades. vômito. assim eu defino isso. foi nuum vômito, foi numa vez só. foi um desabafo, foi o elefante saindo das minhas costas, foi a cruz q eu me preguei sendo atirada comigo, foi o trânsito da minha cidade, foi o boom de informações. foi tudo em apenas um segundo. em um piscar d eolhos eu estava sentado ao lado de minha mãe, e no outro eu estava batendo na mesa, gritando, e os olhos paternos que antes zelavam por mim, agora estavam arregalados, com medo da verdade do quem eu sou. sou eu, não tenho culpa. nasci assim, e se isso soar como coformismo, acredite, não é. eu tentei, eu tentei mudar de todas as formas, mas nunca consegui de fasto mudar. forcei mudançar, não sou uma pedra, posso ser lapidado, e me lapidei, ou ao menos eu tentei. eu me lapidei à sociedade, me lapidei para ser aceito, e se não não sou, não sou. eu apenas existo, e existo da minha forma. o elefante ainda está às minhas costas me empurrando para o chão, mas serei forte, e levarei-o comigo.

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