quarta-feira, 22 de abril de 2009

A janela. II

eu estou com a minha marreta na mão, estou pronto para começar a demolir as minhas paredes, demolir a simetria em q sempre vivi, estou pronto para destruir tudo, tudo; eu preciso quebrar estas paredes, eu preciso te achar, eu preciso buscar você, onde quer q vc esteja; meu estômago grita para q vc volte,e por favor, escute-o, por favor; mas eu não posso sair detonando cidades, eu não sei se vc se lembra de mim, eunão sei se meu rosto ainda mora em seus neurônios, eu não sei o quanto de mim ainda resta em você; eu nunca senti isso antes, nunca senti tanta falta de alguém, nunca precisei tanto de um olhar; eu estou perdido, e desde q vc se foi, eu nunca mais me achei; vc levou de mim o meu norte, vc levou toda a minha direção, o meu caminho se apagou, o vento tratou de cegar meus olhos, eu preciso da sua luz, eu preciso de uma mão q me guie, eu preciso de algo q me leve até você; por favor, eu não agüento mais; teus olhos azuis me ofuscaram, seu cabelo, q vontade de tocá-lo, volte, por favor, volte.

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